quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sherlock Holmes





Segundo Conan Doyle, criador do personagem, Sherlock Holmes viveu em Londres, no apartamento 221B Baker Street, entre os anos 1881 e 190318, durante o último período da época Victoriana, onde passou muitos anos na companhia do seu amigo e colega, Dr. Watson19. Hoje esse endereço é um museu dedicado a Sherlock Holmes.

Sherlock Holmes descreve-se como um "detetive consultor" (um dos exemplos é o início do livro "O Signo dos Quatro"), o que significa que as pessoas vêm-lhe pedir conselhos sobre os seus problemas, ao invés de se dirigir a elas. Doyle conta-nos que Holmes é capaz de resolver os problemas a ele propostos sem sair do seu apartamento, apesar de este não ser o caso em diversas de suas mais interessantes histórias, que requerem a sua presença in situ. A sua especialidade é resolver enigmas singulares, que deixam a polícia desnorteada, usando a sua extrema faculdade de observação e dedução.

Holmes demonstra, ao longo das suas histórias, uma capacidade de dedução e um senso de observação impressionantes, ajudados por uma cultura geral extensa e variada (ele é capaz de identificar a marca de um tabaco somente pelo seu cheiro e pela cor de suas cinzas). Quando envolvido com algum problema, pode passar noites sem dormir ou comer, o que inquieta o seu amigo Watson. Mestre na arte do disfarce, maneja com habilidade a espada e daria, segundo Watson, um bom pugilista.

Outra de suas marcas registradas, a frase: "Elementar, meu caro Watson", foi criada no teatro, com muitas outras particularidades, como o cachimbo curvo do detetive.Muito embora alguns aleguem que se trate de uma das primeiras falas do personagem em seu romance de estreia Um Estudo em Vermelho (1887) , ela não se encontra no original nem em outras traduções do texto. No resto de toda a obra, a frase não torna a acontecer, aí sim tendo sido popularizada pelas adaptações das aventuras.

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